Do you want to be happy?
Most of us think that the happiness is a question of opportunities or that it should be reached from some type of possession or condition in life. This is a big mistake! Happiness can be built little by little but it usually has something to do with our relationships, our mental and body health, and despite the popular belief, that does not regard big amounts of money or great social standards. In terms of financial conditions, what we really need is the minimum that supports good living conditions, food and social coexistence.
So, if we are thinking about how to maintain good mental health, first of all we need to remember that mind and body are an intrinsic unity. In this way, taking care of your mental health means taking care of your body too. There are a lot of researches and important clinical trials showing the strong link between the quality of feeding and nutrient absorption for the formation of monoamines whose dysregulation favors different mental diseases. Therefore, we have here the first point: We need to choose better what, when and how we eat. Besides this, two other main points deserve our attention about physical health care: following a regular exercise routine! We know that working out gives us more quantity of endorphins , a chemical substance responsible for the feeling of pleasure and well-being, apart from this fact, physical exercise keeps us more capable to face aging with less loss of autonomy. Finally, it is essential to strive to keep sleep up to date. The privation of sleep can cause difficulties of memory, irritability, fatigue, increasing the risk of developing a mental disorder.
Now you can advance in a field more related with emotions and feelings. Human beings are by nature gregarious beings. This means that it is difficult to live alone. Although, relationship problems are usually one of the most frequent causes of emotional disorders. We can deal with our affections whether at work or at home. For this, we must be aware of two aspects: our capacity of communication and the balance between the other’s desires and our own desires. This seems simple and easy, and in fact it can actually be, as long as each one does their job. Sometimes we think that the happiness has to do with fulfillment of our desires, and, really, it has to do with the possibility of catching up with them respecting the limitation of others and the environment where we live. It is impossible to live in order to please and not worry about it; but we can find better satisfaction in life if we consider the limits and the necessities of others and, moreover, if we talk about it with our coworkers, roommates, friends, children, relatives, etc.
It is hard to give a recipe as to how we can prevent mental disorders. They are linked with many factors and sometimes those are uncontrollable. But these tips above may help you do your part of the job. In a nutshell: having healthy food, doing physical exercises, sleeping well, talking about your feelings and limitations and encourage people to tell you about theirs and not worrying about money will help you a lot!
Hugs for all,
Klyll Morais Carneiro – Psychiatric Doctor
Professional record – CRM SP 151.244
Você quer ser feliz?
Muitos de nós pensamos que felicidade é uma questão de oportunidades e se devemos alcançá-la através de algum tipo de posse ou condição de vida! Isso é um grande erro! A felicidade poderia, sim, ser construída diariamente mas geralmente tem alguma relação com nossos relacionamentos, nossa saúde física e mental, e ao contrário da crença popular, isso não tem nada a ver com grande quantidade de dinheiro ou status social. Em termos de condições financeiras, o que realmente precisamos é o mínimo a dar base para boas condições de vida, alimento e coexistência social.
Então, se nós estamos pensando em manter uma boa saúde mental, primeiro de tudo nós precisamos relembrar que mente e corpo são uma unidade intrínseca. Deste modo, cuidar da saúde mental significa cuidar da saúde física conjuntamente. Há muitas pesquisas, ensaios clínicos importantes que mostram um elo forte entre a qualidade da alimentação e da absorção para a formação de monoaminas, cuja disfunção favorece diferentes doenças mentais. Portanto, temos aqui um primeiro destaque: precisamos escolher melhor o quê comemos, quando e a forma que o faremos. Além disso, dois outros pontos merecem nossa atenção sobre cuidados com a saúde: seguir uma rotina frequente de exercícios! Sabemos que exercício físico nos dá maior quantidade de endorfina, substância relacionada ao prazer e bem estar, além de que exercício físico combate o envelhecimento com menos perda de autonomia. Por fim, é necessário se esforçar para manter o sono em dia. A privação do sono pode causar dificuldades com a memória, irritabilidade, fadiga e sentimento de cansaço, aumento do risco de desenvolver transtornos mentais.
Agora podemos avançar pelo campo das emoções e sentimentos. O ser humano é por natureza um ser gregário. Isso significa que temos dificuldade de vivermos sozinhos. Apesar disso, problemas de relacionamentos costumam ser a causa de transtornos sentimentais. Nós podemos lidar com os nossos afetos, seja em casa ou no trabalho. Para isso devemos estar ligados em dois aspectos: nossa capacidade de comunicação e o equilíbrio entre os nossos desejos e os desejos dos outros. Isso parece simples e fácil, e de fato pode ser desde que ambos façam sua parte. Às vezes pensamos que felicidade tem a ver com a realização de nossos desejos e, realmente, isso está relacionado com a possibilidade de alcançá-los respeitando o limite do outro e o ambiente onde vivemos. É impossível viver de maneira a se satisfazer e não se preocupar com isso, mas podemos encontrar melhor satisfação na vida, no convívio, se percebermos os limites e necessidades dos outros – e mais – se conversamos sobre isso com os nossos colegas de trabalho, colegas de quarto, amigos, filhos, cônjuges, parentes… Digo, sob nossas percepções e sentimentos.
Para concluir, é difícil dar a receita da prevenção dos transtornos mentais. Ela está relacionada com vários fatores, e, eles são às vezes incontroláveis; mas as dicas acima podem ajudá-lo a fazer a sua parte. Em resumo: ingira alimentos saudáveis, faça exercícios, durma bem, procure falar a respeito de seus sentimentos e limitações e incentivar as pessoas a falarem sobre estes contigo e não se preocupe muito com dinheiro.
Abraços a todos,
Klyll Morais Carneiro – Médico psiquiatra
CRM SP 151.244
